Estava voltando para casa de ônibus, anteontem, quando entrou um rapaz e se apresentou para todos lá da frente. Não era um vendedor. Não de doces. Por desatenção minha só entendi que era algo relacionado a ação social por meio de um grupo de teatro. Ele parou seu script intencionalmente para distribuir uns cartões "sem compromisso" (leia-se vou tentar te cobrar por isso). Eu já estava de pé próximo à porta, faltando dois ou três pontos para descer, e por isso ele me pulou. Ao terminar a distribuição, ele retornou à frente e continuou sua fala. Não entendi nada exceto o final, que chamou minha atenção. "... nos ajude a fazer a DIFERENÇA nessas vidas." Eu digo: eu quero que faça a IGUALDADE porra. Num fode. Até para fazer o bem, nego é burro nesse país.
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